domingo, 8 de novembro de 2009

Eu vi a morte e não sabia.


" - Conversa muda, menina."
Foi esse o comentário que minha avó, em seus 67 anos de vida, fez quando a respondi, sentada em frente ao meu computador, que eu estava conversando com minhas amigas.

Será que ela tem razão?
Toda razão tem essa senhora que muito mais sabe sobre a vida, que muito mais hitórias tem a contar do que nós todos dessa nova geração. Ela com toda certeza não sabe metade que eu sei sobre esse novo mundo tecnologico que hoje nos rodeia, mas eu é que não sei nada da vida e ela quem sabe de tudo e mais um pouco.
Inveja? Morro. Mas cada um vive o que se deve viver. Cada um passa pelo o que merece, o pelo menos pelo o que se fez merecer.
Não que eu não saiba caminhar e olhar para o mundo como ele mereça ser visto, somente não o vejo com a mesma profundidade que dona Maria da Cruz o vê.
Um dia ela também não o viu como deveria, ela também teve que cair para poder limpar a poeira e continuar seguindo com um lindo sorriso no rosto. Mas nada melhor do que aprender com os erros dos outros. Quem dera eu poder somente aprender com o erro do meu próximo ou meu distante. Mas que egoísta seria eu querer isso. Quem aprenderia com os meus erros, que educação vaga seria essa que eu daria aos meus filhos e meus descendentes. Não, não! Eu quero errar sim. Nem muito, nem pouco, mas o suficiente para entender como é valiosa e pequena a nossa vida. Para entender que viver um dia de cada vez e viver intensamente não são somente frases feitas e nem bordões bonitos a serem ditos.

Dar valor a vida não é aproveita-la de todas as formas, não sair por ai fazendo tudo, por que afinal a vida é curta. Aproveitar a vida é perceber que não se deve disperdisar nenhum segundo, mas aproveitá-lo com consciência, usa-lo com amor e atenção. Atenção! Essa seria a palavra mais adequada. Seja ATENTO a vida!


.Rayssa Campos