domingo, 13 de junho de 2010

Adaptando!

Uma página em branco é o máximo que eu consigo enxergar agora. O que seria algumas horas perdidas com palavras jogadas fora e que se queriam fazer sentindo ou pelo menos tentou? É não seria nada demais, se caso você realmente não quisesse que isso fosse o oposto, fosse mais do que realmente sente e mais do que realmente vale. E será mesmo que vale alguma coisa? Vale sim. Vale nem que seja um momento confuso que não será esquecido e que te dará mais algumas experiências de vida. E nada mais que isso.

Adaptando um texto que li e realmente gostei.

Seria você tão boba que não conseguiria perceber o brinquedinho, mas bobo que és? Um brinquedo que ganhou e ficou tão feliz em recebê-lo. Sabe aqueles brinquedos de modinha que todo mundo tem, de várias cores e que tem mil utilidades, de um material resistente feito para durar uma vida, pois é você não é nada mais do que esse brinquedo. Que foi ótimo ter ganhado, foi mágico aprender a manuseá-lo, aprender as manhas e ficar treinando horas a fim para realmente ficar craque naquele jogo novo. Mas tem coisa melhor do que aprender e poder mostrar que aprendeu pras outras pessoas? Não tem, essa é a melhor parte, e ai você sai por ai mostrando a quem tenha interesse que você realmente é bom no jogo, que se depender das horas “perdidas” treinando você poderá ensinar muito pra quem agora joga contigo. E ai você aproveita todas as vantagens que aquele brinquedo pode lhe proporcionar e realmente é muito feliz e realizado por conta dele. Mas ai essa modinha, do tal brinquedo fantástico, esta passando, e você não podem ficar pra trás, você não pode ser diferente dos outros, é preciso ser bom em tudo, em tudo mesmo. E você é. Você sabe que pode ser realmente bom em tudo que queira ser. E por isso o brinquedo, que há menos de dois meses que o tanto encantava, não tem mais a mesma graça, não o trás mais tantas vantagens assim. E ai você o coloca naquela prateleira em que estão algumas coisas estimadas, mas que pouca as usa, guarda por que sempre temos algumas coisas que sentimentalmente cuidamos, pouco, mas cuidamos. E ai vai atrás da nova moda, do novo brinquedo que tem um encantamento mais agradável e que o faça ser mais visto por outras pessoas. Mas uma vez ou outra você vai lá e pega aquele brinquedo “velho” e lembra-se das coisas boas que ele te trouxe e por ser fabricado de um material bastante resistente, ele durará por um bom tempo, tempo o suficiente para você perceber que aquele brinquedo “velho” na verdade te fez ser você mesmo por todos os momentos que estiveram juntos e ele fosse o seu melhor companheiro, mas que agora desgastado pelo tempo, não tem mais tanta vontade de ser lembrado, talvez ele prefira ser deixado ali, naquela prateleira, empoeirar-se e se sentir melhor, do que ser apenas um refúgio, para quando precisar se distrair e fazer-se realizado, as escondidas, por aquele tempo mínimo.
É, não queira mais ser um brinquedo.