segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Verdade mentirosa



Viver a mentira quase se tornou a verdade. Por anos foi assim. Enganos. Erros. Um atrás do outro. Mais alguns instantes a mentira penetrava pela pele e se fixava como mancha. Dessas que aparecem com o sol. Mas essa mancha seria invisível. Arderia e pulsaria. Pelo simples fato de ter se tornado verdade.
Como se desfaz uma mentira? Contando a verdade? Mas como, se a mentira é a verdade? Não se pode contar a mesma mentira duas vezes. Ou pode? Não sei. Não quero saber. Uma mentira apenas basta para criar uma ferida grande.
Enfim a verdade foi dita. Fez-se alegre. Pulsou de amor. Foi sincero. Durou o período qu precisava durar. Passou. Não foi embora. Apenas se escondeu. No melhor lugar que poderia. Talvez ela não devesse ter aparecido. Talvez, viver na mentira fosse a minha verdade. Talvez, ela fosse menos dolorosa, com menos julgamentos e muito mais sorrisos. Mas isso é só talvez.
Sei apenas que resquícios de mentira percorrem dentro de mim. Eles doem. Me confundem. Posso até senti-los rasgando minhas entranhas, buscando respirar do lado de fora. Não quero que saiam. Verdades, são elas quem me perseguem. Talvez eu quisesse voltar na mentira. Talvez eu queira morar lá. Talvez. Morrerá talvez.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Semelhanças.

Semelhanças. São elas que me encantam e me assustam. Por algum momento eu sei tudo ao seu respeito no outro segundo já me perdi por inteira. Quando na verdade era tudo límpido e eu complicado o fiz.
As vezes me parece tão obvio ter certas atitudes, fazer brincadeiras estratégicas. Mas me disseram que nada é obvio. Você me prova isso a todo momento. Fazer-se simples. Era tudo que eu gostaria que fosse. Nem obvio, nem sombrio. Simples apenas.
Antes tudo me era simples. Olhar. Beijar. Sentir. Respirar. Dialogar. Ser. Tudo virou nada e tive que fazer desde o começo. Se existia algum problema eu não via. Apenas comecei.
O inicio não foi no começo. Por isso foi especial. Cada coisa se faz especial do seu jeito e da forma como faz.
Agora beijar é como permitir suas mãos chegarem até minha alma. O olhar pode ser a resposta final. A respiração diz mais do as palavras gostariam. E as conversas se tornam complexas. Algumas coisas quase se tornaram inalcançáveis, mas desistiram. Foi o sorriso quem fez a melhor das partes. Ele preencher tudo que todo resto esqueceu de fazer.
O que eu preciso? De tudo. Tudo que me faça perceber que está aqui, ao meu lado. As mãos, olhar, a respiração, a pele. Tudo. Pode ser muito. Mas ofereço-lhe tudo de volta. Se não for isso que procura, me desculpa. É tudo que posso lhe oferecer. O meu coração.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2011 - Por que valeu a pena?

Escrever antes da virada do ano seria clichê e talvez eu não tivesse melhor definição do meu ano como agora. Fazer retrospectiva pessoal de 2011? Sinceramente não!
De 2011 eu quero levar apenas as pessoas. Isso mesmo. Todas elas, do jeitinho que são. Claro, passei momentos maravilhosos dentro dos 365 dias do ano. Eles só foram possíveis pois essas pessoas estiveram presentes. Levando-as comigo, tenho certeza que 2012 será FANTÁSTICO! Não é mexmo gentchy?!
O maior e melhor motivo por eu não querer falar de um ano inteirinho é por que posso resumi-lo em uma única noite.
Por 2h30 meu coração acelerou e se acalmou. Trilhões de coisas, muitas vezes inúteis, passaram por minha cabeça. Quando enfim paramos o carro, senti um frio na barriga. Não aquele da montanha russa. Uma mistura de borboletas (felicidade) com o friozinho (expectativa). Mas o sorriso tomou conta do meu rosto. Inevitável era a felicidade. Não precisava de mais nada. Mas me vi como o centro das atenções. Perceber que de certa forma eu estava cuidando de muitos, incluindo a minha própria mãe, fez dar um nó na minha pequena e ingênua cabecinha. Pois é descobri que não são em todos os momentos que é bom ser o centro. É bem difícil. Mas eu aprendo.
A hora estava chegando e a minha felicidade aumentando. A contagem regressiva foi a melhor das partes. Foi nessa hora que olhei ao meu redor e pude perceber a familia que EU construí. Sim, encho a minha boca para falar que EU a formei. O melhor é que são todos ideais do seu jeitinho.
Na realidade ao alcance dos meus olhos faltavam alguns. Não muito distantes. Todos a minha volta.
Os buracos foram tapados em um minuto. Uma simples brincadeira e as espontaneidade de todos, a espuma virou diversão e a champanhe virou chuva, e os sorrisos, beijos e abraços nos uniu, selou nosso amor e nossa cumplicidade. O que me restou foi aproveitar todo aquele momento. Ainda tive o privilegio de sentir o melhor dos abraços e o olhar mais sincero.
Para começar o ano com o pé direito, uma linda surpresa. O casal mais lindo que eu já conheci, ficaram noivos, ali, no meio daquela pequena rua. Abençoados por Deus, iluminados por fogos e rodeados por amigos, que só desejaram as melhoras coisas da vida. Os olhinhos dos dois falavam como estavam felizes. E eu nem preciso dizer né, afinal serei daminha desse casório. =)
Ri muito. Uni amizades. Matei a saudades de alguns. Parabenizei. Fui feliz! Feliz o suficiente para lembrar de tudo no dia seguinte. Haha
Ainda precisa dizer por que valeu a pena?
Por que vocês existem em minha vida! Obrigada...