domingo, 12 de dezembro de 2010
Desespero.
Desespero! É essa a palavra que define esse momento.
Meu coração nunca gritou como agora, meus sentimentos nunca foram tão verdadeiros e tão fortes, meu rosto talvez não soubesse que poderia ser literalmente sincero como hoje e meu corpo tão vazio ao procurar um toque, um afago, algo que pudesse preencher-me.
Desesperar-me em olhar ao redor e não poder tocar, em sentir e não ser sentida, em ser e saber que não exista o outro para completar. Desesperar-me no meio de uma multidão que não me significa nada, em meio a tantas pessoas que me sorriem e eu não consigo achá-las sinceras e bonitas. Desesperar-me em perceber que nada mais é em cores, meu caminho ficou preto e branco, mais preto do que branco, mais triste, mais inconstante, mais cheio de medo, mais sem esperança e a cada passo, mais sem vida e sem amor.
Desespero-me quando lembro de cada passo que dei para chegar aqui, de cada palavra que te entreguei, de cada ato de amor e sinceridade, de cada olhar verdadeiro, de cada vontade que tive e não deixei passar, de cada medo que senti e não me deixei abalar, de cada obstáculo que encontrei e o fiz força para seguir.
Desespero me dá em pensar que tudo foi amor, que tudo foram flores, que tudo era lírio, que tudo era TUDO e o nada ficou!
Desespero me dá em saber que tudo foi nada, que era vazio e não ecoava, que era o contrário e enganava, que era mentira fazendo-se verdade.
Desespero me dá do desespero que hoje sinto. Dessa vontade louca de não sentir, de não ver e poder não acreditar. Uma dor tão grande que desestrutura um amor tão louco que cega e uma verdade tão intensa que humilha.
Desespero me dá em não poder fazer nada, em mostrar o caminho e o ver caminhando para trás, de responder e ficar sem resposta, de amar e não ser amada.
Desespero eu sinto. Desespero eu vou sentir. E desesperadamente eu imploro: Me tira daqui!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Eu te amo como nunca amei
Hoje acordei como naqueles dias nublados, que não se tem muita vontade de sair de casa de cumprir com as responsabilidades, por mais urgentes que elas sejam, que os pensamentos não são bons e você também não faz muito esforço para que sejam. Mas é exatamente nesses dias que mais penso em você. São nesses dias que mais te amo e te desejo ao meu lado e é em você que meus pensamentos param e se perdem por horas.
Chegou como quem não quer nada, me olhou com quem não tem muita simpatia pra oferecer e talvez nem tivesse mesmo. E como um romance das avessas, foi uma troca de injúrias, uma atrás da outra. Mas nada disso era errado, tinha que ser assim, a magia estava em ser torto para concertar. E no meio de tantos sentimentos avessos, uma mordida de quem não quer nada, uma mão ao encontro da outra, um olhar que parou e reparou, um corpo que sentiu o calor do oposto e por fim uma gentileza, que me encantou. Precisava-se de uma gentileza, pois naquele momento, já não havia mais esperança de nada futuro. Haviam sido injúrias mesmo? Era ser chato pra agradar? Parece errado pensar assim, mas o amor tem dessas coisas, certo ou errado ele se fez presente no momento certo para as pessoas certas. Implicâncias de quem já queria e não admitia, grosserias para não deixar se fazer fácil. Cegas éramos nós, que apenas por drama ou outra coisa qualquer, insistia em não perceber o que era explicito.
E foi com uma rapidez e intensidade que ainda paro pra pensar e tentar lembrar onde tudo começou. Mas não houve um começo, não teve um por que. Apenas era pra ser assim. Nossas bocas se encontraram e provocaram chamas que eu podia sentir arder em minha pele. Nossos corpos eram quentes e faiscavam, encaixavam como feitos um para o outro. E entre meio todo o calor que exalava de nós, mais uma vez o encanto veio e por uma voz doce e forte, falou ao meu ouvido palavras que me arrepiaram, me instigaram e me fizeram querer-te ali, mais e mais.
Foi por essa mistura de ardência e calmaria que eu me apaixonei. Apaixonei no primeiro dia e te amei no segundo. Rápido, sincero e avassalador. A paixão é alimento do amor e eu me apaixono mais e mais por você todos os dias. É assim que tenho tanta certeza de tudo o que sinto e o que quero daqui pra frente. É um amor que me faz aprender e crescer. Hoje eu sei o que é sentir saudades e sei que ela dói e como dói. Consigo entender por que amor é fogo que arde sem se ver. E to aprendendo que distância não é o maior obstáculo quando se ama e deseja de verdade. É te amando e te desejando todos os dias que eu acordo, passo o dia e durmo pensando no momento que poderei mais uma vez te olhar, te sentir e te amar.
Todos os dias sua.
P.S.: ILY
Chegou como quem não quer nada, me olhou com quem não tem muita simpatia pra oferecer e talvez nem tivesse mesmo. E como um romance das avessas, foi uma troca de injúrias, uma atrás da outra. Mas nada disso era errado, tinha que ser assim, a magia estava em ser torto para concertar. E no meio de tantos sentimentos avessos, uma mordida de quem não quer nada, uma mão ao encontro da outra, um olhar que parou e reparou, um corpo que sentiu o calor do oposto e por fim uma gentileza, que me encantou. Precisava-se de uma gentileza, pois naquele momento, já não havia mais esperança de nada futuro. Haviam sido injúrias mesmo? Era ser chato pra agradar? Parece errado pensar assim, mas o amor tem dessas coisas, certo ou errado ele se fez presente no momento certo para as pessoas certas. Implicâncias de quem já queria e não admitia, grosserias para não deixar se fazer fácil. Cegas éramos nós, que apenas por drama ou outra coisa qualquer, insistia em não perceber o que era explicito.
E foi com uma rapidez e intensidade que ainda paro pra pensar e tentar lembrar onde tudo começou. Mas não houve um começo, não teve um por que. Apenas era pra ser assim. Nossas bocas se encontraram e provocaram chamas que eu podia sentir arder em minha pele. Nossos corpos eram quentes e faiscavam, encaixavam como feitos um para o outro. E entre meio todo o calor que exalava de nós, mais uma vez o encanto veio e por uma voz doce e forte, falou ao meu ouvido palavras que me arrepiaram, me instigaram e me fizeram querer-te ali, mais e mais.
Foi por essa mistura de ardência e calmaria que eu me apaixonei. Apaixonei no primeiro dia e te amei no segundo. Rápido, sincero e avassalador. A paixão é alimento do amor e eu me apaixono mais e mais por você todos os dias. É assim que tenho tanta certeza de tudo o que sinto e o que quero daqui pra frente. É um amor que me faz aprender e crescer. Hoje eu sei o que é sentir saudades e sei que ela dói e como dói. Consigo entender por que amor é fogo que arde sem se ver. E to aprendendo que distância não é o maior obstáculo quando se ama e deseja de verdade. É te amando e te desejando todos os dias que eu acordo, passo o dia e durmo pensando no momento que poderei mais uma vez te olhar, te sentir e te amar.
Todos os dias sua.
P.S.: ILY
domingo, 13 de junho de 2010
Adaptando!
Uma página em branco é o máximo que eu consigo enxergar agora. O que seria algumas horas perdidas com palavras jogadas fora e que se queriam fazer sentindo ou pelo menos tentou? É não seria nada demais, se caso você realmente não quisesse que isso fosse o oposto, fosse mais do que realmente sente e mais do que realmente vale. E será mesmo que vale alguma coisa? Vale sim. Vale nem que seja um momento confuso que não será esquecido e que te dará mais algumas experiências de vida. E nada mais que isso.
Adaptando um texto que li e realmente gostei.
Seria você tão boba que não conseguiria perceber o brinquedinho, mas bobo que és? Um brinquedo que ganhou e ficou tão feliz em recebê-lo. Sabe aqueles brinquedos de modinha que todo mundo tem, de várias cores e que tem mil utilidades, de um material resistente feito para durar uma vida, pois é você não é nada mais do que esse brinquedo. Que foi ótimo ter ganhado, foi mágico aprender a manuseá-lo, aprender as manhas e ficar treinando horas a fim para realmente ficar craque naquele jogo novo. Mas tem coisa melhor do que aprender e poder mostrar que aprendeu pras outras pessoas? Não tem, essa é a melhor parte, e ai você sai por ai mostrando a quem tenha interesse que você realmente é bom no jogo, que se depender das horas “perdidas” treinando você poderá ensinar muito pra quem agora joga contigo. E ai você aproveita todas as vantagens que aquele brinquedo pode lhe proporcionar e realmente é muito feliz e realizado por conta dele. Mas ai essa modinha, do tal brinquedo fantástico, esta passando, e você não podem ficar pra trás, você não pode ser diferente dos outros, é preciso ser bom em tudo, em tudo mesmo. E você é. Você sabe que pode ser realmente bom em tudo que queira ser. E por isso o brinquedo, que há menos de dois meses que o tanto encantava, não tem mais a mesma graça, não o trás mais tantas vantagens assim. E ai você o coloca naquela prateleira em que estão algumas coisas estimadas, mas que pouca as usa, guarda por que sempre temos algumas coisas que sentimentalmente cuidamos, pouco, mas cuidamos. E ai vai atrás da nova moda, do novo brinquedo que tem um encantamento mais agradável e que o faça ser mais visto por outras pessoas. Mas uma vez ou outra você vai lá e pega aquele brinquedo “velho” e lembra-se das coisas boas que ele te trouxe e por ser fabricado de um material bastante resistente, ele durará por um bom tempo, tempo o suficiente para você perceber que aquele brinquedo “velho” na verdade te fez ser você mesmo por todos os momentos que estiveram juntos e ele fosse o seu melhor companheiro, mas que agora desgastado pelo tempo, não tem mais tanta vontade de ser lembrado, talvez ele prefira ser deixado ali, naquela prateleira, empoeirar-se e se sentir melhor, do que ser apenas um refúgio, para quando precisar se distrair e fazer-se realizado, as escondidas, por aquele tempo mínimo.
É, não queira mais ser um brinquedo.
Adaptando um texto que li e realmente gostei.
Seria você tão boba que não conseguiria perceber o brinquedinho, mas bobo que és? Um brinquedo que ganhou e ficou tão feliz em recebê-lo. Sabe aqueles brinquedos de modinha que todo mundo tem, de várias cores e que tem mil utilidades, de um material resistente feito para durar uma vida, pois é você não é nada mais do que esse brinquedo. Que foi ótimo ter ganhado, foi mágico aprender a manuseá-lo, aprender as manhas e ficar treinando horas a fim para realmente ficar craque naquele jogo novo. Mas tem coisa melhor do que aprender e poder mostrar que aprendeu pras outras pessoas? Não tem, essa é a melhor parte, e ai você sai por ai mostrando a quem tenha interesse que você realmente é bom no jogo, que se depender das horas “perdidas” treinando você poderá ensinar muito pra quem agora joga contigo. E ai você aproveita todas as vantagens que aquele brinquedo pode lhe proporcionar e realmente é muito feliz e realizado por conta dele. Mas ai essa modinha, do tal brinquedo fantástico, esta passando, e você não podem ficar pra trás, você não pode ser diferente dos outros, é preciso ser bom em tudo, em tudo mesmo. E você é. Você sabe que pode ser realmente bom em tudo que queira ser. E por isso o brinquedo, que há menos de dois meses que o tanto encantava, não tem mais a mesma graça, não o trás mais tantas vantagens assim. E ai você o coloca naquela prateleira em que estão algumas coisas estimadas, mas que pouca as usa, guarda por que sempre temos algumas coisas que sentimentalmente cuidamos, pouco, mas cuidamos. E ai vai atrás da nova moda, do novo brinquedo que tem um encantamento mais agradável e que o faça ser mais visto por outras pessoas. Mas uma vez ou outra você vai lá e pega aquele brinquedo “velho” e lembra-se das coisas boas que ele te trouxe e por ser fabricado de um material bastante resistente, ele durará por um bom tempo, tempo o suficiente para você perceber que aquele brinquedo “velho” na verdade te fez ser você mesmo por todos os momentos que estiveram juntos e ele fosse o seu melhor companheiro, mas que agora desgastado pelo tempo, não tem mais tanta vontade de ser lembrado, talvez ele prefira ser deixado ali, naquela prateleira, empoeirar-se e se sentir melhor, do que ser apenas um refúgio, para quando precisar se distrair e fazer-se realizado, as escondidas, por aquele tempo mínimo.
É, não queira mais ser um brinquedo.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Meus pensamentos se bloquearam.
Meus pensamentos se bloquearam. Não sei qual caminho seguir. Se volto me debato com um passado que eu construí e que revendo talvez eu não me orgulhe tanto assim. Se penso em seguir vejo um futuro tão inserto que passo ate pensar em sentir (um certo) orgulho do (meu) passado tortuoso, que agora a pouco renegava.
São apenas palavras que correm em meus pensamentos, sem nexo e sem querer se fazer entender. Preciso sentar e parar, olhar para os meus lados e enxergar alem do que esta a mina frente. E isso me dói. Sou consciente que olhar além, pode ser reflexo de um pedaço já perdido ou pelo menos por um fio, que a muito insisto em resgatar. Mas seria mesmo um fato perdido? Ou seria assim mais fácil pensar e acreditar?
Lutar é um ato honroso e trabalhoso. Lutar requer o “querer”, a força de vontade e isso causa desgaste, que conseqüentemente recompensa. Será mesmo que recompensa? Será que vale tanto a pena lutar? Esse troféu é tão precioso assim que valha perder um pouco de si, para ganhar um pouco do outro? Minha maior duvida, que pelo seguir de tudo não se resolverá tão rápido.
Ferve meus neurônios, se é que ainda os tenho, depois de tanto refletir a minha situação. Situação que eu, um ser sem rumo e quase conseguindo uma direção, me coloquei. Tudo passou pelas minhas mãos e escorreu por meus dedos, não sei realmente de onde vieram e para onde foram ou iram, sei que por mim passaram e eu as transformei como bem quis e entendi.
Hoje sofro um pesar e com todo por que!
Penso, penso, desespero, reflito, me encorajo e logo desanimo, choro e volto a pensar. E o que esta me adiantando? NADA. Sou um vazio de ser e de decisão. Sou tudo de ruim e uma explosão do meu bom, que insiste em se esconder em fagulhas de um fogo que já esta quase apagando, resta-me uma faixa de um galho fino e seco, fácil de se queimar rápida e por inteiro. Mas ainda há tempo de buscar mais lenha, só anda não sei qual a melhor lenha, meu problema maior.
São apenas palavras que correm em meus pensamentos, sem nexo e sem querer se fazer entender. Preciso sentar e parar, olhar para os meus lados e enxergar alem do que esta a mina frente. E isso me dói. Sou consciente que olhar além, pode ser reflexo de um pedaço já perdido ou pelo menos por um fio, que a muito insisto em resgatar. Mas seria mesmo um fato perdido? Ou seria assim mais fácil pensar e acreditar?
Lutar é um ato honroso e trabalhoso. Lutar requer o “querer”, a força de vontade e isso causa desgaste, que conseqüentemente recompensa. Será mesmo que recompensa? Será que vale tanto a pena lutar? Esse troféu é tão precioso assim que valha perder um pouco de si, para ganhar um pouco do outro? Minha maior duvida, que pelo seguir de tudo não se resolverá tão rápido.
Ferve meus neurônios, se é que ainda os tenho, depois de tanto refletir a minha situação. Situação que eu, um ser sem rumo e quase conseguindo uma direção, me coloquei. Tudo passou pelas minhas mãos e escorreu por meus dedos, não sei realmente de onde vieram e para onde foram ou iram, sei que por mim passaram e eu as transformei como bem quis e entendi.
Hoje sofro um pesar e com todo por que!
Penso, penso, desespero, reflito, me encorajo e logo desanimo, choro e volto a pensar. E o que esta me adiantando? NADA. Sou um vazio de ser e de decisão. Sou tudo de ruim e uma explosão do meu bom, que insiste em se esconder em fagulhas de um fogo que já esta quase apagando, resta-me uma faixa de um galho fino e seco, fácil de se queimar rápida e por inteiro. Mas ainda há tempo de buscar mais lenha, só anda não sei qual a melhor lenha, meu problema maior.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Só de Sacanagem
"Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
” - Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final."
Elisa Lucinda.
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
” - Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final."
Elisa Lucinda.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Quer saber o que eu penso?
"Você aguentaria conhecer minha verdade? Pois tome. Prove. Sinta. Eu tenho preguiça de quem não comete erros. Tenho profundo sono de quem prefere o morno. Eu gosto do risco. Dos que arriscam. Tenho admiração nata por quem segue o coração. Eu acredito nas pessoas livres. Liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa! Ser louca, estranha, linda, chata! Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Sou volúvel. Tenho uma tpm horrivel. Sou viciada em gente. Adoro ficar sozinha. Mas eu vivo para sentir. Por isso, eu te peço. Me provoque. Me beije a boca. Me desafie. Me tire do sério. Me tire do tédio. Vire meu mundo do avesso! Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir... Um beliscãozinho que for, me dê. Eu quero rir até a barriga doer. Chorar e ficar com cara de sapo. Este é o meu alimento: palavras para uma alma com fome. Meu coração é minha razão. Essa é a lógica que inventei pra mim."
terça-feira, 9 de março de 2010
William Shakespeare
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
sábado, 6 de março de 2010
Agora vejo, PERDÃO às vezes não é suficiente
Sai em uma noite mais clara que o dia. As horas tinham mais do que sessenta minutos e cada minuto parecia durar horas. Eu SABIA o que faria, tinha CONSCIÊNCIA dos meus atos. Mas até aquele momento não me importava onde tudo iria parar. Meu EGO era maior do que qualquer pensamento de responsabilidade e tendência. Eu QUERIA e apenas fui lá e FIZ. Era ARRISCADO? Sim era e arriscar para o momento era a solução. Ou não.
Andei por ruas que nunca imaginei andar, ouvi histórias que minha mente não seria capaz de produzir. Sonhei acordada por uma noite e pouco mais que meio dia. Meus olhos viam exatamente tudo como deveria ver, mas que mente e desejos burros eu tinha. Preferiam ficar cegos a concertar os erros e sofrer as conseqüências. Até este meio dia minha alma parecia flutuar, eu não cabia mais em mim. A magia a qual eu sonhava era realidade, uma realidade de olhos fechados doce e com uma luz que me doía os olhos quando abertos. E eu que sempre achei ser MADURA suficiente para ter as rédeas da situação, ali eu não era nada, eu NÃO tinha controle de nada, nem ao menos saber como agir eu sabia. Mas nada melhor do que esperar, tudo poderia ser coisa da minha cabeça, como sempre que adora pregar peças em mim, INOCENTE. Mas inocente era eu em pensar que poderia mudar. O dia se passou, o sol foi embora e com ele o brilho que criei em minha cabeça, um brilho que por tanto tempo foi tão forte que podia me iluminar até nas minhas maiores depressões. E aquele brilho que com amor eu cultivava foi indo, indo. Escorregava pelos meus dedos. Que impotência eu sentia ali, parada olhando tudo acontecer sem que atitude nenhuma eu tomasse.
A noite que tem um brilho especial mais APAGADA não poderia esta, nada mais era mágico e estonteante. Eu não queria nada mais daquilo, queria apenas voltar atrás e ter feito tudo melhor e em outro momento. Infelizmente nada disso seria possível. Em mim era o único lugar onde eu não estava. Longe de todo o meu mundo e minha consciência. Procurava seguir as minhas virtudes e convicções, mas o que seria isso naquele momento? Não passava apenas de sentimentos bobos prontos para explodirem e não viam como sair. As luzes foram ficando cada vez mais embaçadas, chegou um momento que quase poderia enxergar borrões. Parei, reparei e processei tudo. Processei? Tentei. Insisti em conversar, mas com quem? Quem estava ao meu redor nada sabia sobre mim ou apenas ignorar seria o mais fácil e normal. Retirei-me com todo meu ser, todo ele saiu, consciente ou não, isso, desculpe, não posso afirmar, mas saiu e sumiu. Prêmio coragem eu merecia, ou melhor, prêmio insanidade.
Diferente da madrugada anterior, tudo o que me ocorria era REVOLTA, tristeza, era um VAZIO que me consumia. Nunca tinha me sentido daquele jeito. Como sempre, procurei ver o lado bom de tudo. Mas que droga de ‘lado bom’ é esse. Só pode existir lado bom quando se é bom. E nada de bom eu estava fazendo, nem para mim nem para mais ninguém. O que eu estava fazendo ali, deitada, olhando pro teto querendo enxergar mais do que uma parede de concreto que era o meu limite e a minha angustia. Adormeci. Era tudo que eu precisava. Seria mesmo tudo o que eu precisava?
O barulho da chuva em vez de me acalma me irritava, os trovões era maiores e mais estridentes, o céu parecia querer desabar em minha cabeça. Ele não parecia. Ele desabou, e caiu para machucar. Doeu-me tanto. Era uma DOR maior do que todos os sentimentos que juntos a minha vida inteira eu havia sentindo. Exagerada? Não. Eu sentia o mundo cair e não poder fazer nada, eu queria fugir e meus pés se prenderam ao chão. As minhas limitações eram tantas que solução nenhuma consegui alcançar. O meu celular que ate então era o meu maior meio de refugio quando eu precisava de uma palavra amiga, um conselho, agora era o meu maior medo. Dele só me vinham palavras pesadas, palavras que corroíam o meu ser. Eram ruins. E persistiram ruins para que fossem em meu BEM. Um frio e um calor que se misturavam a cada minuto e eu não conseguia me controlar. Tudo o que queria naquela hora era um abraço, um conforto. Procurei tanto por isso em dois dias. Talvez não fossem os dias certos, talvez não fossem dias suficientes, talvez não fossem os dias. Minha cabeça fervia com todas as ligações e mensagens. Mas o meu EGO continuava palpitando errado. E mais uma vez acreditei que dormir era tudo mais que eu precisava. E dormir era o único subterfúgio que eu menos precisaria, no outro dia estariam todas as complicações em seus devidos lugares apenas me esperando para resolvê-las.
Amanhã o dia será longo. E foi mesmo, não passava nunca. Ouvi tantas coisas, precisei dizer tanta coisa, que já não conseguia processar nada. O que era certo ou errado. Tudo estava se fazendo como uma mistura inexplicável. E como luz, uma luz nada agradável, as palavras que chegaram a mim via email me despertaram. O que tinha feito eu em apenas dois dias? Como consegui provocar todos aqueles sentimentos ruins, em quem mais próximo estava e no mais longe. Eu que a vida toda fiz tudo pensado para não sair nada errado, nada que pudesse MAGOAR alguém. Consegui e da pior forma. Não vou nem gastar aqui linhas dizendo o quanto eu “os” magoei. Não caberia. Digo apenas que eu fiz e consegui ver o que fiz. Pedi perdão para todos que acredito que mereciam, mas agora sei que os perdões aqui não são suficientes. Era preciso que eu tivesse consciência de tudo o que eu havia feito e me resta apenas consertar. Um caminho tortuoso e difícil, mas recompensador, para mim e para todos ao meu redor. COFIANÇA é tudo o que buscarei.
Desabafo hoje depois de conseguir olhar tudo de outro ângulo. E SINCERAMENTE não me arrependo de nada, absolutamente nada. Resta-me apesar continuar e fazer ser diferente.
Andei por ruas que nunca imaginei andar, ouvi histórias que minha mente não seria capaz de produzir. Sonhei acordada por uma noite e pouco mais que meio dia. Meus olhos viam exatamente tudo como deveria ver, mas que mente e desejos burros eu tinha. Preferiam ficar cegos a concertar os erros e sofrer as conseqüências. Até este meio dia minha alma parecia flutuar, eu não cabia mais em mim. A magia a qual eu sonhava era realidade, uma realidade de olhos fechados doce e com uma luz que me doía os olhos quando abertos. E eu que sempre achei ser MADURA suficiente para ter as rédeas da situação, ali eu não era nada, eu NÃO tinha controle de nada, nem ao menos saber como agir eu sabia. Mas nada melhor do que esperar, tudo poderia ser coisa da minha cabeça, como sempre que adora pregar peças em mim, INOCENTE. Mas inocente era eu em pensar que poderia mudar. O dia se passou, o sol foi embora e com ele o brilho que criei em minha cabeça, um brilho que por tanto tempo foi tão forte que podia me iluminar até nas minhas maiores depressões. E aquele brilho que com amor eu cultivava foi indo, indo. Escorregava pelos meus dedos. Que impotência eu sentia ali, parada olhando tudo acontecer sem que atitude nenhuma eu tomasse.
A noite que tem um brilho especial mais APAGADA não poderia esta, nada mais era mágico e estonteante. Eu não queria nada mais daquilo, queria apenas voltar atrás e ter feito tudo melhor e em outro momento. Infelizmente nada disso seria possível. Em mim era o único lugar onde eu não estava. Longe de todo o meu mundo e minha consciência. Procurava seguir as minhas virtudes e convicções, mas o que seria isso naquele momento? Não passava apenas de sentimentos bobos prontos para explodirem e não viam como sair. As luzes foram ficando cada vez mais embaçadas, chegou um momento que quase poderia enxergar borrões. Parei, reparei e processei tudo. Processei? Tentei. Insisti em conversar, mas com quem? Quem estava ao meu redor nada sabia sobre mim ou apenas ignorar seria o mais fácil e normal. Retirei-me com todo meu ser, todo ele saiu, consciente ou não, isso, desculpe, não posso afirmar, mas saiu e sumiu. Prêmio coragem eu merecia, ou melhor, prêmio insanidade.
Diferente da madrugada anterior, tudo o que me ocorria era REVOLTA, tristeza, era um VAZIO que me consumia. Nunca tinha me sentido daquele jeito. Como sempre, procurei ver o lado bom de tudo. Mas que droga de ‘lado bom’ é esse. Só pode existir lado bom quando se é bom. E nada de bom eu estava fazendo, nem para mim nem para mais ninguém. O que eu estava fazendo ali, deitada, olhando pro teto querendo enxergar mais do que uma parede de concreto que era o meu limite e a minha angustia. Adormeci. Era tudo que eu precisava. Seria mesmo tudo o que eu precisava?
O barulho da chuva em vez de me acalma me irritava, os trovões era maiores e mais estridentes, o céu parecia querer desabar em minha cabeça. Ele não parecia. Ele desabou, e caiu para machucar. Doeu-me tanto. Era uma DOR maior do que todos os sentimentos que juntos a minha vida inteira eu havia sentindo. Exagerada? Não. Eu sentia o mundo cair e não poder fazer nada, eu queria fugir e meus pés se prenderam ao chão. As minhas limitações eram tantas que solução nenhuma consegui alcançar. O meu celular que ate então era o meu maior meio de refugio quando eu precisava de uma palavra amiga, um conselho, agora era o meu maior medo. Dele só me vinham palavras pesadas, palavras que corroíam o meu ser. Eram ruins. E persistiram ruins para que fossem em meu BEM. Um frio e um calor que se misturavam a cada minuto e eu não conseguia me controlar. Tudo o que queria naquela hora era um abraço, um conforto. Procurei tanto por isso em dois dias. Talvez não fossem os dias certos, talvez não fossem dias suficientes, talvez não fossem os dias. Minha cabeça fervia com todas as ligações e mensagens. Mas o meu EGO continuava palpitando errado. E mais uma vez acreditei que dormir era tudo mais que eu precisava. E dormir era o único subterfúgio que eu menos precisaria, no outro dia estariam todas as complicações em seus devidos lugares apenas me esperando para resolvê-las.
Amanhã o dia será longo. E foi mesmo, não passava nunca. Ouvi tantas coisas, precisei dizer tanta coisa, que já não conseguia processar nada. O que era certo ou errado. Tudo estava se fazendo como uma mistura inexplicável. E como luz, uma luz nada agradável, as palavras que chegaram a mim via email me despertaram. O que tinha feito eu em apenas dois dias? Como consegui provocar todos aqueles sentimentos ruins, em quem mais próximo estava e no mais longe. Eu que a vida toda fiz tudo pensado para não sair nada errado, nada que pudesse MAGOAR alguém. Consegui e da pior forma. Não vou nem gastar aqui linhas dizendo o quanto eu “os” magoei. Não caberia. Digo apenas que eu fiz e consegui ver o que fiz. Pedi perdão para todos que acredito que mereciam, mas agora sei que os perdões aqui não são suficientes. Era preciso que eu tivesse consciência de tudo o que eu havia feito e me resta apenas consertar. Um caminho tortuoso e difícil, mas recompensador, para mim e para todos ao meu redor. COFIANÇA é tudo o que buscarei.
Desabafo hoje depois de conseguir olhar tudo de outro ângulo. E SINCERAMENTE não me arrependo de nada, absolutamente nada. Resta-me apesar continuar e fazer ser diferente.
Recado!
Escrevo-lhes essas mal traçadas linhas, pois em minha mente não muito mais a lhe dar tenho ...
É poderia mesmo começar assim, se caso quisesse ser dramática e um tanto 'primitiva'. Porém meu bem, se assim posso lhe chamar, lhe escrevo pois minhas melhores expressões estão agora em um simple papel. Talvez elas não lhe façam sentido quando ditas em um vão momento, mas as organizarei de forma simples aqui.
Agora sendo totalmente sincera, não tenho nada a te falar além de palavras que falam por si só ...
I love you! (L)
É poderia mesmo começar assim, se caso quisesse ser dramática e um tanto 'primitiva'. Porém meu bem, se assim posso lhe chamar, lhe escrevo pois minhas melhores expressões estão agora em um simple papel. Talvez elas não lhe façam sentido quando ditas em um vão momento, mas as organizarei de forma simples aqui.
Agora sendo totalmente sincera, não tenho nada a te falar além de palavras que falam por si só ...
I love you! (L)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Todo carnaval tem seu fim!
Não consigo me lembrar de um momento em que as pessoas são tão ‘dadas’ e tão alegres quanto no período de carnaval. Hipocrisia? Não sei, não dá para julgar, mas é um caso a se refletir.
Época do melhor astral, de amor e alegria, nem sempre de paz, mas de todas as diversões. Todos os bichos são soltos, todas as feras atacam e todos os pais se atormentam. É literalmente o céu e o inferno. E isso vale para todos e para tudo. Neste céu todo mundo se ama e tudo é festa. E neste inferno se zomba e é zombado, mas a diferença é que agora é carnaval, tudo é brincadeira, “podemos fazer de tudo”. Ou pelo menos quase tudo, quando se ainda está sóbrio. E é justamente no inferno que a sobriedade some de vez. A sobriedade do ser e da vida. Ser sóbrio na noite não é tão fácil assim. As luzes são confusas, as pessoas são fáceis e o corpo parece esta livre, solto. É esta facilidade toda que confundi a mente, fazendo-se tudo que quer e que vem à cabeça. E quanta imaginação e coragem adquiriram.
É carnaval, tempo de amar e como magia todo mundo se ama, se abraça e beija. E como beija! O calor humano transborda e realça no rosto de cada um a vontade de querer ir mais do que já se foi. O beijar é ‘bom’ e ser beijado também e talvez a vulnerabilidade no meio daquela ‘muvuca’ sobeja e beija-se com paixão e vontade.
“O corpo ficou leve, o melhor sorriso se espalhou pela boca, era uma sensação de prazer contagiante. Os olhares se encontram, as palavras saíram com uma coerência que nunca haviam sido pronunciadas, e elas conseguiram convencer e serem convencidas. Não precisou de muitos termos. ‘Como você ficou bonito’. Suficiente se fez e a suntuosidade aconteceu. Os lábios ardentes se encaixaram e queimou, faiscou. Um corpo se envolvendo ao outro tornando se um só ser arrebatador.”
E de tanto beijar, encontra-se todos os sabores de beijos. Entre eles, existe o beijo ácido, que de cara não parece ser bom, mas agora isso não é tão importante. A acidez de muitos beijos é o doce da falsidade ou do querer parecer “bom”. É vontade de saciar uma necessidade do corpo e iludir o espírito. Beija-se parar ser um pouco mais íntimo, para não precisar proferir nenhuma palavra. E isso não é mau, o ato não é mau, apenas faz mal para alma, que iludida procura um doce em outros lábios, mas esse doce apenas se mistura ao ácido fazendo-o mais forte e mais intenso, desagradável, porém aceito.
E no meio toda essa ‘farra’, passam se horas, dias, pessoas e momentos. E o tempo às vezes para e conseguimos ver tudo e todos, mas aquilo na verdade não te faz sentir-se bem, não te dá sentido algum e você volta à realidade momentânea e doce. E aí, passa o carnaval. Que quando chega ao fim bate uma dor, um arrependimento? Não, talvez nem seja preciso, você foi até aquele momento o mais feliz, por que se arrepender da felicidade. Todo carnaval tem seu fim, e tem seu novo começo. Agora é apenas esperar e começar tudo outra vez.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Eu sou assim, partindo pra cima, fugindo de mim...
Música, ritmo, palavras, PC, fotos, edição, quarto!
Essa ultimamente tem sido a rotina do meu eu, que de tanta futilidade já não vê nada de novo, que não consegue durmi tranquilamente, que praticamente não está nem um pouco aí para qualquer coisa. Pensamentos soltos é tudo de mais importante que se passa por minha cabeça, que nem se quer consegue se organizar em uma rotina linear. Se gostaria que tudo voltasse ao normal?? Sinceramente, não! Gostaria que tudo voltasse à pelo menos 1 mês atrás, quem sabe nem metade de toda a minha angústia e solidão egocentrica não fossem hoje a minha maior realidade.
Engraçado como sempre preciso voltar atrás. Não me lembro de algo grandioso que não me tenha passado por pensamentos em voltar e fazer se não completamente, mas pelo menos metade de algo outra vez. Taí uma coisa que quero muito na vida. É sempre mudar! Não importa se bom ou ruim, se longe ou perto, se doloroso ou feliz, se o passado, presente ou futuro. Tenha certeza que quererei em algum momento mudar!
Gostaria de ser mais constante!
"só não existe viver sozinho..."
Essa ultimamente tem sido a rotina do meu eu, que de tanta futilidade já não vê nada de novo, que não consegue durmi tranquilamente, que praticamente não está nem um pouco aí para qualquer coisa. Pensamentos soltos é tudo de mais importante que se passa por minha cabeça, que nem se quer consegue se organizar em uma rotina linear. Se gostaria que tudo voltasse ao normal?? Sinceramente, não! Gostaria que tudo voltasse à pelo menos 1 mês atrás, quem sabe nem metade de toda a minha angústia e solidão egocentrica não fossem hoje a minha maior realidade.
Engraçado como sempre preciso voltar atrás. Não me lembro de algo grandioso que não me tenha passado por pensamentos em voltar e fazer se não completamente, mas pelo menos metade de algo outra vez. Taí uma coisa que quero muito na vida. É sempre mudar! Não importa se bom ou ruim, se longe ou perto, se doloroso ou feliz, se o passado, presente ou futuro. Tenha certeza que quererei em algum momento mudar!
Gostaria de ser mais constante!
"só não existe viver sozinho..."
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Sonho ... talvez realidade! =/
Sonhei contigo por toda uma vida. Vida essa que passou devagar e muito agitada. Falta, foi tudo o que me fez. Pedi tanto por você. Orei a Deus para que pudesse te encontrar, poder te abraçar e me sentir abraçada, gritar o seu nome e ouvir uma resposta. Orei a Deus para que fosses assim como veio, nem melhor, nem pior. Afinal eu só precisava de uma parte de mim que ficou perdida por anos, tão longe e ao mesmo tempo tão perto de mim. Bom que chegou, mas não sozinho. Trouxe-me algo, para mim, seria impossível. O meu sonho impossível se tornou uma realidade doce, complicada, mas terna. Infelizmente não pode trazer-me o principal, e também não o culpo por isso. Aliás, hoje eu não culpo ninguém, realmente tinha que ser assim, não havia outro caminho. Voltando. Não pode trazer por que o que desejo não se entrega como um presente embrulhado em um papel de ceda. Mas, se conquista. E talvez essa parte ninguém tenha se lembrado de me ensinar. Estou indo como acho que deve ser. Se não é por esse caminho, por favor, mostre-me como seguir na linha certa. Sozinho ninguém chega a lugar algum. Só não faça por fazer, afinal isso é uma vida. Tudo isso importa. Agora ainda não posso dizer-te a quem. Mas muito importa.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
É mais fácil rejeitar a perdoar?
Se for pensar em termos técnicos é muito mais fácil rejeitar a perdoar. Perdoar precisa de tempo e atenção é preciso fazê-lo com sinceridade. Agora rejeitar não, virar a cara pra alguém, às vezes é muito mais fácil. Não se perde tempo, não precisa preocupar como irá ser sua relação daqui pra frente, se um dia conseguirá confiar nela mais uma vez. Enfim, é mais fácil fugir e virar as costas.
Como diz o ditado “Errar é humano, permanecer no erro é burrice.” Não é fácil pedir perdão e não é fácil perdoar. O arrependimento de alguma coisa feita vem com o encaixar dos fatos e aos poucos tudo fica mais claro, quem errou percebe a besteira feita. E agora vem o momento em que é preciso ser corajoso e pedir perdão. É fácil falar “me perdoa, eu errei.” O difícil é dizê-lo com sinceridade, querendo assumir o erro e consertar tudo. Mas e se o outro não o quiser perdoá-lo? E se ele ainda se sentir ofendido com tudo e achar que não merece o seu perdão, pelo menos, não ainda!
Perdoar não é um ato fácil, requer muita atenção, compreensão e principalmente amor. Mas assim como pedir perdão, é fácil dizer “eu te perdôo”, perdoar da boca pra fora.
Perdoar é muito sério, não é como desculpar. Olha só, cada um tem um peso, uma medida. Não se perdoa ninguém por alguém que pouco se fez, não é preciso. Perdoa-se por um caso grave, por aquilo que o machucou o fez sentir-se mal. E não estou aqui pra julgar o que é sério ou não, cada um vive em sua realidade e saberá distinguir muito bem o certo do errado. Porém perdoar leva tempo, é um processo reconstrução, se gasta horas procurando respostas, que na realidade já estão ali, no simples pedido de perdão: "Eu sei que errei, mas agora quero fazer certo, me perdoa?."
Perdoar é um ato de amor, não se perdoa a quem não se quer bem, perdoamos aos nossos próximos que por algum motivo um dia nos fizeram bem e talvez esse bem tenha sido tão melhor que o mal a pouco feito, que seja preciso perdoar, para aceitar e para aprender. Não somos feitos de perfeição, somos feitos de erros e acertos. Procure não errar tanto, observe, aprenda, ouça. Mas se isso acontecer, peça perdão e o faça de coração, não o te fará pior nem melhor, talvez não consiga apagar o mal feito, mas dirá que você se arrepende que quer ser melhor, o perdão é apenas a consequência da sua honestidade.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
2mil e dez! o/
Mais um início de ano! Novas espectativas, novas promessas, novas tentativas [frustadas], novos amigos (as), novas farras, novas sensações, novas tentativas de ver a vida de um melhor ângulo. Tudo isso e muito mais acontece, aconteceu e sempre acontecerá. A vida é um constante círculo, quando menos esperamos ela para no mesmo lugar!
Mas nada de tristeza ou pensamentos negativos, já que é ano novo, então que seja o melhor de todos, vamos brincar um pouco de Pollyana, brincar de ser feliz é essencial, que sejamos então!
Não tenho muito a declará sobre minha passagem de ano. Espero um tanto melhores, mas com as mesmíííssimas pessoooooas.
Bom, Feliz Ano Novo!
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