Impregnou o cheiro no quarto, na roupa, no corpo. As flores sorriam, exalaram encanto. Murcharam. Sem sua raiz elas não poderiam viver. Foi o que conseguiu até seu ultimo suspirar.
Amarelada ficou. Sem brilho, sem valor. O cheiro já não era o mesmo. Penetravam as narinas e ardiam. Os olhos embebecidos transbordaram. O calor a fez murchar, amarelar.
Foram dias e noites, poucas. O suficiente para provar a sua força de querer sobreviver. Sem sua raiz, era impossível querer sorrir. Novamente.
Caiu ao chão. Despetalou, amarelou e murchou. Morreu. Ressuscitar é milagre, para poucos. Não para ela.
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